A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 na cidade, conforme análise genética realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O indivíduo afetado é um homem de 46 anos que sofreu apenas sintomas brandos e já concluiu o período de isolamento em sua residência, sem mais manifestações da doença. O paciente não possui registro de viagens recentes, o que, segundo as autoridades de saúde, aponta para uma circulação local do vírus.
O comunicado oficial da Secretaria salientou que o homem não recebeu a dose adicional da vacina bivalente contra o Covid-19. De acordo com a declaração:
“A cobertura vacinal no Rio de Janeiro é significativa, atingindo a marca de 98% para as duas primeiras doses. No entanto, a eficácia da vacina diminui com o tempo, tornando essencial a administração da dose de reforço. Portanto, a recomendação é que todos acima de 12 anos recebam essa dose adicional para manter a eficácia contra formas severas da variante Ômicron.”
Casos Nacionais e Internacionais
Até a data atual, o Brasil registra quatro casos da subvariante Ômicron EG.5, distribuídos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, conforme dados da plataforma global de sequenciamento de genomas, Gisaid. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atua como parceiro na coordenação deste projeto.
No continente sul-americano, aproximadamente 40 casos foram identificados, afetando países como Argentina, Colômbia, Equador, Brasil e Trinidad e Tobago.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) categorizou a subvariante EG.5 como “variante de interesse”, devido a uma mutação específica na proteína Spike e ao aumento acelerado de infecções em regiões como Europa, Estados Unidos e China. Contudo, as informações atuais não indicam que a EG.5 possa constituir um risco adicional à saúde pública em comparação com outras variações descendentes da Ômicron.
